Do CDS-PP chega o alerta. É preciso cortar nalgumas despesas e adiar investimentos não prioritários.

Jorge Greno já conhece as Grandes Opções do Plano para 2012 e diz que já apresentou algumas sugestões e recomendações ao Executivo liderado por Élio Maia. Lembra que o próximo ano será difícil e por isso, o Plano de Actividades deve assumir esse quadro. "Perante as dificuldades previstas para 2012, por exemplo, estão previstos mais de 300 mil euros de investimento no Centro de Congressos, isso não faz sentido, poderá fazer sentido noutras alturas, mas no próximo ano não", disse.

Filipe Guerra, do PCP, chamou a atenção para o início do pagamento do empréstimo bancário que esteve na base do plano de saneamento financeiro. Os encargos com juros prometem dificultar a gestão. "Os sete milhões de euros de empréstimo contraídos e as amortizações são um facto já para este ano e não sabemos de onde virá o dinheiro para começar a fazer os pagamentos de amortização à banca e existe um conjunto de investimentos, não tão visíveis como a Ponte no Canal Central e não se sabe como serão pagos", referiu.

João Dias, do BE, sublinhou que o orçamento segue a tendência dos Municípios que se escudam nos fundos comunitários para fazer obra mas lembra que "nem todas as comparticipações ou todas as obras são necessárias". Momentos do debate politico na edição desta semana do programa “Canal Central”.